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13.9.06

Mediação de conflitos com adolescentes

Discussões diárias entre um adolescente e seu pai eram rotina na vida familiar de um lar de Hagerstown (Estados Unidos). O rapaz, que vivia com seu pai, tornou-se fechado e parou de conversar com seu genitor, exceto quando eles discutiam. Ele começou a ir mal na escola.

Um dia o rapaz achou um folheto sobre mediação e telefonou para ver sobre o que se tratava. Ele e seu pai foram para a mediação e exporam suas razões. Durante as discussões, o rapaz disse que estava infeliz por seu pai gastar muito tempo com sua nova namorada e não parecer se importar sobre como ele (filho) estava se sentindo. A mediação ajudou-os a desenvolver um plano para funcionarem como uma família. As notas do rapaz melhoraram e ele estava mais feliz agora que, junto com seu pai, encontraram soluções para seus problemas. Eles aprenderam a ouvir um ao outro e começaram a se comunicar melhor

Essa história é contada por Stephanie Hunter, uma mediadora voluntária do Washington County Community Mediation Center. Em seu texto, Hunter oferece informações para os adolescentes que gostariam de se tornar mediadores e trabalhar em co-mediação com uma pessoa adulta em casos envolvendo outros adolescentes. Também dá dicas para resolver divergências com pais ou amigos:
  • Fale de maneira calma e respeitosa. Explique o seu ponto de vista sem gritar.
  • Escute o que a outra pessoa diz. Pergunte sobre suas idéias. Verifique se você realmente entendeu o que a outra pessoa está dizendo.
  • Perceba como você fala e se comporta. Seus gestos e tom de voz freqüentemente mostram como você se sente, e não apenas suas palavras.
  • Expresse o que você necessita. Evite dizer às outras pessoas o que elas devem ou não devem fazer.
  • Seja positivo, confiante e se comprometa em resolver a questão. Se você não consegue avançar, considere fazer mediação.

Fonte: Hagerstown Morning Herald - Hagerstown, MD,EUA


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