Um campo de pesquisa crescente vem demonstrando que levar as disputas sobre crianças para os tribunais torna pior o conflito entre os pais, e que a animosidade contínua entre eles pode causar problemas psicológicos em seus filhos. A resposta tem sido encorajar aqueles pais que não são capazes de entrar em um acordo sobre o exercício da parentalidade a evitarem o tribunal e resolver as disputas através da mediação. Os pais são estimulados a colocar de lado suas amarguras sobre o relacionamento conjugal e focar as necessidades de seus filhos.
Um estudo australiano mostra que, enquanto a mediação focada na criança melhora os resultados para pais e filhos, a mediação que inclui as crianças (“child-inclusive mediation”), na qual elas são vistas separadamente e seus desejos são posteriormente expostos para seus pais, funciona significativamente melhor.
O sistema de Direito de Família da Austrália tem experimentado uma revolução nos últimos cinco anos, com o reconhecimento de que as conseqüências dos conflitos familiares são uma séria questão de saúde pública. O governo tem investido recursos na resolução de disputas na comunidade e nos tribunais, focando nos interesses da criança.
A pesquisadora australiana Jennifer McIntosh, da Universidade de La Trobe, em um seminário organizado recentemente em Londres, disse que, enquanto 37% das crianças cujos pais participaram de uma mediação focada nos interesses de seus filhos sentiram que o resultado foi positivo, a proporção aumentou para 61% no caso da mediação que incluiu as crianças nesse processo.
Embora os casos de inclusão das crianças tenham sido mais complexos, aquelas que fizeram parte mostraram melhor progresso em sintomas emocionais, como ansiedade e comportamento de apego. Os pais, por sua vez, tornaram-se mais disponíveis emocionalmente para seus filhos. Em 43% dos casos, os pais disseram que ouvir os filhos foi o que mais ajudou.
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Um estudo australiano mostra que, enquanto a mediação focada na criança melhora os resultados para pais e filhos, a mediação que inclui as crianças (“child-inclusive mediation”), na qual elas são vistas separadamente e seus desejos são posteriormente expostos para seus pais, funciona significativamente melhor.
O sistema de Direito de Família da Austrália tem experimentado uma revolução nos últimos cinco anos, com o reconhecimento de que as conseqüências dos conflitos familiares são uma séria questão de saúde pública. O governo tem investido recursos na resolução de disputas na comunidade e nos tribunais, focando nos interesses da criança.
A pesquisadora australiana Jennifer McIntosh, da Universidade de La Trobe, em um seminário organizado recentemente em Londres, disse que, enquanto 37% das crianças cujos pais participaram de uma mediação focada nos interesses de seus filhos sentiram que o resultado foi positivo, a proporção aumentou para 61% no caso da mediação que incluiu as crianças nesse processo.
Embora os casos de inclusão das crianças tenham sido mais complexos, aquelas que fizeram parte mostraram melhor progresso em sintomas emocionais, como ansiedade e comportamento de apego. Os pais, por sua vez, tornaram-se mais disponíveis emocionalmente para seus filhos. Em 43% dos casos, os pais disseram que ouvir os filhos foi o que mais ajudou.
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Fonte: Guardian Unlimited – Reino Unido
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